06/08/2012 - Folha de São Paulo
As companhias aéreas afirmam que levam em consideração o volume de tráfego ao calcular a duração dos voos da ponte aérea Rio-São Paulo -daí as grandes diferenças entres horários. O tempo de cada voo é informado com antecedência ao passageiro.
"Os voos não têm a mesma duração por diversos fatores. Um deles é o período em que a operação acontece. Durante a manhã e no final da tarde, por exemplo, precisamos de um tempo maior em razão da intensidade do tráfego aéreo", informou a Gol.
Outro fator, diz a empresa, é a necessidade, em horários de pico, de maior tempo para taxiamento; há mais aviões prestes a decolar ou pousar e, nessas situações, a espera costuma ser maior.
A TAM igualmente mencionou o tráfego aéreo. Disse ainda haver influência do vento nas rotas. A Avianca não quis se pronunciar.
Segundo Mário Celso Rodrigues, ex-controlador de tráfego aéreo em São Paulo, as variações no tempo de voo, pelo horário, são produto da concorrência pela utilização da pista de pouso e da infraestrutura dos aeroportos.
"A ponte aérea concorre com voos domésticos de todo o Brasil. Não é questão de espaço aéreo e sim de espaço terrestre, aeroportuário."
A estatal Infraero disse que a infraestrutura de Congonhas, administrado por ela, não impacta a ponte aérea.
CONTROLE
Segundo Rodrigues, a Aeronáutica hoje tenta administrar o fluxo de tráfego com base em previsões de demanda, mas nem sempre isso ocorre dentro do esperado. O ideal, disse, seria criar uma ferramenta para controlar os voos "vivos", que já estejam no ar.
"Isso daria maior precisão na hora de embarque, e o atraso poderia ser facilmente administrado com aeronave no solo, diminuindo custo operacional e minimizando a insegurança aérea",diz.
Ele também propõe manter aeroportos para operação apenas da ponte aérea -ele citou São José dos Campos.
A Secretaria Nacional de Aviação Civil disse estar acompanhando novos sistemas de comunicação, navegação e vigilância que estão em implantação pela Aeronáutica para modernizar a infraestrutura do sistema.
Além disso, diz desenvolver um projeto para o setor, "que será um plano integrado com o crescimento da infraestrutura aeroportuária."
As companhias aéreas afirmam que levam em consideração o volume de tráfego ao calcular a duração dos voos da ponte aérea Rio-São Paulo -daí as grandes diferenças entres horários. O tempo de cada voo é informado com antecedência ao passageiro.
"Os voos não têm a mesma duração por diversos fatores. Um deles é o período em que a operação acontece. Durante a manhã e no final da tarde, por exemplo, precisamos de um tempo maior em razão da intensidade do tráfego aéreo", informou a Gol.
Outro fator, diz a empresa, é a necessidade, em horários de pico, de maior tempo para taxiamento; há mais aviões prestes a decolar ou pousar e, nessas situações, a espera costuma ser maior.
A TAM igualmente mencionou o tráfego aéreo. Disse ainda haver influência do vento nas rotas. A Avianca não quis se pronunciar.
Segundo Mário Celso Rodrigues, ex-controlador de tráfego aéreo em São Paulo, as variações no tempo de voo, pelo horário, são produto da concorrência pela utilização da pista de pouso e da infraestrutura dos aeroportos.
"A ponte aérea concorre com voos domésticos de todo o Brasil. Não é questão de espaço aéreo e sim de espaço terrestre, aeroportuário."
A estatal Infraero disse que a infraestrutura de Congonhas, administrado por ela, não impacta a ponte aérea.
CONTROLE
Segundo Rodrigues, a Aeronáutica hoje tenta administrar o fluxo de tráfego com base em previsões de demanda, mas nem sempre isso ocorre dentro do esperado. O ideal, disse, seria criar uma ferramenta para controlar os voos "vivos", que já estejam no ar.
"Isso daria maior precisão na hora de embarque, e o atraso poderia ser facilmente administrado com aeronave no solo, diminuindo custo operacional e minimizando a insegurança aérea",diz.
Ele também propõe manter aeroportos para operação apenas da ponte aérea -ele citou São José dos Campos.
A Secretaria Nacional de Aviação Civil disse estar acompanhando novos sistemas de comunicação, navegação e vigilância que estão em implantação pela Aeronáutica para modernizar a infraestrutura do sistema.
Além disso, diz desenvolver um projeto para o setor, "que será um plano integrado com o crescimento da infraestrutura aeroportuária."