Aviação regional pode ser alternativa

05/05/2011 - Webtranspo

SP e RS olham para aeroportos do interior


Rio Grande do Sul e São Paulo investem em melhorias em alguns aeroportos regionais

Uma aviação regional desenvolvida facilitaria o deslocamento de passageiros oriundos de cidades interioranas no Brasil. No início deste ano, Nelson Jobim, ministro da defesa, afirmou que um dos grandes atrasos no setor é justamente a verticalização dos aeroportos que estão em sua maioria concentrados nos grandes centros urbanos.

Seguindo a linha de fortalecer os terminais, que se encontram fora das metrópoles nacionais, os aeroportos Leite Lopes e de Passo Fundo, respectivamente nos interiores de São Paulo e Rio Grande do Sul, recebem a atenção de seus Estados. O primeiro passou por obras de melhoria no ano passado, enquanto o segundo receberá um recurso de R$ 7,5 milhões para se modernizar.

A estrutura paulista, localizada em Ribeirão Preto, ganhou nova sinalização dos sistemas de pistas e pátios, construção de edificações operacionais e de segurança, adequação do sistema de acesso aos pátios de aeronaves e grooving. O investimento total das obras foi de R$ 4.787 milhões.

Já o terminal de Passo Fundo terá, ainda neste ano, trabalhos para alargamento de pista de taxiamento, cercamento da área patrimonial nos padrões internacionais, instalação de esteira de bagagem e execução da área de escape. O custo destes serviços é de aproximadamente R$ 2,56 milhões.

Os R$ 5 milhões restantes deverão ser gastos até 2014 na ampliação do terminal de passageiros, do estacionamento e da seção de combate a incêndios, além disso, os equipamentos de auxílio luminoso, estação de telecomunicações e auxílio à navegação aérea também passarão por reformas.

Estas melhorias seguem a ideia de Jobim sobre a necessidade de se investir em aviação regional, o ministro também afirmou que este assunto será uma das pautas do Governo Federal. “Vamos apresentar à presidente Dilma, um projeto de estímulo a este tipo de aviação, de forma que possamos viabilizar que alguém que esteja no Nordeste, para se deslocar de uma capital da região a outra, não precise ir até Brasília, ou seja, fazer um ‘v’”, afirmou.