Empresas privadas iniciam operação no aeroporto de Cumbica

16/08/2012 - Portal 2014

Gestão será compartilhada com a Infraero, que estará continuará à frente dos trabalhos até novembro

Módulo operacional provisório de Guarulhos: em operação há 11 meses (crédito: Diego Salgado/Portal 2014)

A concessionária vencedora do leilão de Cumbica, realizado em fevereiro, começou nesta semana a administração do aeroporto paulista. A operação dos terminais será compartilhada com a Infraero.

Em julho, o consórcio composto pelas empresas Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A) e Acsa, da África do Sul, apresentaram um Plano de Transferência Operacional (PTO) à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). 

As empresas também serão responsáveis pelas obras no aeroporto de Guarulhos. Com investimento total de R$ 2,045 bilhões, o consórcio aplicará R$ 1,38 bilhão em quatro intervenções: a construção do 3º terminal, a obra da pista de táxi (saída rápida), a segunda etapa do 4º terminal e a ampliação do sistema de pista e pátio.

A Infraero, por sua vez, continuará à frente da terraplanagem do novo terminal, orçada em R$ 665,5 milhões. De acordo com a reportagem do jornal "Valor Econômico", a concessionária irá implantar três turnos de trabalho nos sete dias da semana nas obras do novo terminal. O prazo de conclusão da 1ª fase, segundo o cronograma divulgado pela Infraero no início deste ano, é novembro de 2013.

A concessão de Guarulhos, que tem prazo de 20 anos, foi arrematada por R$ 16,213 bilhões pelo consórcio Invepar. O processo ocorreu em fevereiro deste ano e envolveu também os aeroportos Juscelino Kubitschek, em Brasília, e Viracopos, em Campinas.

Gestão compartilhada
A operação conjunta da Infraero e do consórcio vai durar seis meses. De agosto a novembro, a estatal vai operar o aeroporto e as empresas privadas irão acompanhar os trabalhos. Depois, de novembro a fevereiro, o consórcio iniciará, de fato, a administração.

No total, as empresas terão 1,2 mil funcionários, dois mil a menos que o quadro da Infraero. A maior parte dos trabalhadores será aproveitada. O restante deve ser remanejado para outros locais.