21/03/2013 - Valor Econômico
Bruno Peres
Efromovich, da Avianca, negou que busque apoio do
governo brasileiro para avançar nas negociações para comprar a TAP
O presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, disse ontem que a companhia espera um crescimento "de no mínimo" 30% para 2013, após ter transportado, em 2012, mais de 5 milhões de passageiros, o que representa, segundo ele, crescimento de 84% ante 2011. Em 2013, a expectativa alcança mais de 6 milhões de passageiros.
A declaração foi dada ontem por Efromovich na chegada ao Palácio do Planalto para uma reunião na Casa Civil, segundo ele, de caráter institucional.
Na avaliação do executivo, "se o mercado explodir", a companhia tem "uma grande vantagem", que é a possibilidade de deslocar para o Brasil aviões que estejam designados para atendimento em outros países da América do Sul, como Equador, Peru e Colômbia. A Avianca Brasil faz parte do grupo Avianca-Taca, com operações em diversos países da América Latina.
"O mercado brasileiro é importante e se tiver oportunidade, não temos nenhum receio", disse Efromovich. Ele negou que a companhia busque apoio do governo brasileiro para avançar nas negociações para a compra da portuguesa TAP. O governo português adiou o processo de privatização da TAP em dezembro, após ter negado oferta do grupo Synergy, controlador da Avianca.
Reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" no dia 9 de março informou que a Avianca teria decidido pedir ajuda ao governo brasileiro para uma nova investida na TAP e não estaria descartada uma ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"Está zerado isso, o processo de aquisição. Não por nós, mas pelo governo português. Lamentavelmente, mas está zerado", disse Efromovich. Ele negou a possibilidade de ajuda do BNDES. "Não é o nosso objetivo, não precisamos do BNDES. Não estou nem sendo arrogante, porque nós equacionamos o financiamento com uma estrutura no exterior", disse. "Temos outros financiamentos com o BNDES, mas zero TAP, zero aviação".
Segundo ele, "mais que interesse", a companhia tem "curiosidade" em saber a decisão do lado português. "Não sabemos se eles querem vender", disse.
"Hoje, não sei [quando o edital será publicado]. Naquela ocasião tinha total interesse. Vínhamos em um processo firme, investimos bastante. Hoje temos um interesse, mas, mais que interesse, curiosidade em saber o que eles querem fazer, porque não sabemos se eles querem vender", disse Efromovich.
Bruno Peres
Efromovich, da Avianca, negou que busque apoio do
governo brasileiro para avançar nas negociações para comprar a TAP
O presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, disse ontem que a companhia espera um crescimento "de no mínimo" 30% para 2013, após ter transportado, em 2012, mais de 5 milhões de passageiros, o que representa, segundo ele, crescimento de 84% ante 2011. Em 2013, a expectativa alcança mais de 6 milhões de passageiros.
A declaração foi dada ontem por Efromovich na chegada ao Palácio do Planalto para uma reunião na Casa Civil, segundo ele, de caráter institucional.
Na avaliação do executivo, "se o mercado explodir", a companhia tem "uma grande vantagem", que é a possibilidade de deslocar para o Brasil aviões que estejam designados para atendimento em outros países da América do Sul, como Equador, Peru e Colômbia. A Avianca Brasil faz parte do grupo Avianca-Taca, com operações em diversos países da América Latina.
"O mercado brasileiro é importante e se tiver oportunidade, não temos nenhum receio", disse Efromovich. Ele negou que a companhia busque apoio do governo brasileiro para avançar nas negociações para a compra da portuguesa TAP. O governo português adiou o processo de privatização da TAP em dezembro, após ter negado oferta do grupo Synergy, controlador da Avianca.
Reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" no dia 9 de março informou que a Avianca teria decidido pedir ajuda ao governo brasileiro para uma nova investida na TAP e não estaria descartada uma ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"Está zerado isso, o processo de aquisição. Não por nós, mas pelo governo português. Lamentavelmente, mas está zerado", disse Efromovich. Ele negou a possibilidade de ajuda do BNDES. "Não é o nosso objetivo, não precisamos do BNDES. Não estou nem sendo arrogante, porque nós equacionamos o financiamento com uma estrutura no exterior", disse. "Temos outros financiamentos com o BNDES, mas zero TAP, zero aviação".
Segundo ele, "mais que interesse", a companhia tem "curiosidade" em saber a decisão do lado português. "Não sabemos se eles querem vender", disse.
"Hoje, não sei [quando o edital será publicado]. Naquela ocasião tinha total interesse. Vínhamos em um processo firme, investimos bastante. Hoje temos um interesse, mas, mais que interesse, curiosidade em saber o que eles querem fazer, porque não sabemos se eles querem vender", disse Efromovich.