Dilma confirma subsídio para passagens aéreas em voos regionais


29/04/2013 - Diário Catarinense

A medida faz parte do pacote para aviação regional, lançado em dezembro do ano passado pelo governo

Além do subsídio nos bilhetes, terminais terão isenção de tarifas aeroportuárias
e aeronáuticas para aumentar a competitividade Foto: Emerson Souza / Agencia RBS

A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta segunda-feira que o governo vai subsidiar passagens aéreas em voos regionais para que os preços se tornem competitivos e estimulem a movimentação de passageiros nessa modalidade. A medida faz parte do pacote para aviação regional, lançado em dezembro do ano passado pelo governo.

— Vamos subsidiar assentos nos aviões para que eles se tornem competitivos, ou seja, nós pagamos a diferença entre a passagem de ônibus e o preço médio da passagem de aviação. Para aviões regionais, nós vamos bancar — disse a presidente em discurso em Campo Grande, onde participou da entrega das chaves de 300 ônibus escolares a 78 municípios sul-mato-grossenses.

Além do subsídio nos bilhetes, os terminais com movimentação anual inferior a 1 milhão de passageiros terão isenção de tarifas aeroportuárias e aeronáuticas para aumentar a competitividade. O subsídio nas passagens será aplicado aplicado no caso de aeronaves com pelo menos 50% dos assentos efetivamente ocupados e será limitado a 60 assentos, conforme informações dadas pela Secretaria de Aviação Civil na época do lançamento do pacote.

A presidente disse que os aeroportos regionais do país serão "melhorados, modernizados e reequipados", com melhoria e ampliação da infraestrutura atual.

— Vamos padronizar o aeroporto regional no Brasil: ele vai ter um terminal de passageiros, uma pista e pátio, vai ter uma característica com equipamentos para permitir pousos e decolagem de jatos em alguns — detalhou.

Em Mato Grosso do Sul, oito terminais serão beneficiados com recursos do pacote de aviação regional, nos municípios de Bonito, Coxim, Corumbá, Costa Rica, Dourados, Três Lagos e Nova Andradina, num toral de R$ 201 milhões de investimentos.

AGÊNCIA BRASIL