Amazonas ganhará quatro novos aeroportos, afirma SAC

09/02/2015 - A Crítica de Manaus

Construção dos aeroportos de Codajás, Jutaí, Maraã e Uarini já tinha sido prometida pelo ex-governador Omar Aziz. Com anúncio da Secretaria de Aviação Civil, obras devem finalmente sair do papel

Três cidades ficaram de fora: Amaturá, Pauini e Nova Olinda do Norte (Luiz Carlos Mendes da Silva/Pauini Hoje)

A Secretaria de Aviação Civil (SAC) vai investir R$ 2 bilhões na construção e reforma de 80 aeroportos regionais nos sete estados do Norte e no Mato Grosso. A medida faz parte do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional. As primeiras licitações devem ser lançadas a partir de julho deste ano.

De acordo com a secretaria, o enfoque na região amazônica vai permitir não só a interiorização do transporte aéreo, como também do desenvolvimento econômico da área. Os aeroportos que vão receber os investimentos foram escolhidos estrategicamente. Segundo a Secretaria de Aviação Civil, a dificuldade de acesso a esses locais foi decisiva para isso.

Amazonas

A intenção é deixar 96% da população a pelo menos 100 quilômetros de um terminal. Esses aeroportos devem ficar prontos em até 30 meses, a partir da apresentação do projeto.

Nove aeroportos serão construídos do zero. São eles: Codajás, Jutaí, Maraã e Uarini, no Amazonas, Cametá e Ilha de Marajó, no Pará, Bonfim e Rorainópolis, em Roraima, e Mateiros, no Tocantins. A construção desses quatro aeropostos no Amazonas já havia sido anunciada em 2012 pelo então governador Omar Aziz.

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A construção dos aeroportos de Codajás, Jutaí, Maraã e Uarini foram anunciadas há quase quatro anos, quando o governador do Amazonas ainda era Omar Aziz, hoje senador. Com o anúncio da SAC, a construção deve sair, finalmente, do papel.

Além dessas quatro cidades, também estava na lista para receberem novos aeroportos os municípios de Amaturá, Pauini e Nova Olinda do Norte, porém ficaram de fora. Na época, cada obra custaria entre R$ 22 milhões e R$ 25 milhões, conforme o governo.

Além do investimento em infraestrutura, o governo federal também vai subsidiar gastos das companhias aéreas com enfoque especial para a Amazônia. O objetivo é que as empresas invistam nas rotas regionais e que a população consiga arcar com o valor das passagens.